sábado, 13 de fevereiro de 2016

estudo da saúde no brasil

No Brasil, especialmente nos últimos anos, observou-se, sob o controle
do governo, o desenvolvimento de um extenso programa de assistência
médico-social compulsório para as classes assalariadas, programa
esse que, apesar de vir atender a uma razoável parte de nossa
população, não pode ainda cogitar da grande massa constituída pelos
habitantes da zona rural, os quais por não trabalharem em regime
regular de emprego, não sendo portanto obrigados a contribuir para
as organizações de seguro médico-social, vêem-se, em sua maioria,
totalmente desprovidos de qualquer tipo de assistência médico-sani¬
tária, a não ser, aqui e ali e assim mesmo muito mal, aquela que é
prestada pelos serviços oficiais de saúde e pelas instituições de caridade.
(Candau & Braga, 1984: 59)23

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emagrecer com garcinia Se a Fundação Rockefeller vem merecendo crescente atenção de
historiadores e cientistas sociais pela intensa atividade no país durante as
décadas de 1920 a 1950,24 o SESP tem sido menos estudado. Um aspecto
23 O artigo fora originalmente publicado na Revista da Fundação Especial de Saúde Pública, 2 (2),
dez. 1948.

24No caso do Brasil, ver os trabalhos de Castro Santos (1987, 1989); Benchimol (2001); Faria (1994);
Marinho (2001). Na América Latina, ver principalmente os trabalhos de Cueto (1996b).
importante consiste no fato de sua administração ter se organizado, contando
com o que se considerava "máquina extraordinariamente bem azeitada",25
montada pelo governo brasileiro e pela Fundação Rockefeller na campanha
contra o Anopheles gambiae, realizada em 1937, no Nordeste.

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Respeitadas as diferenças, ambas organizações empreenderam
programas que mobilizaram muitos recursos financeiros e humanos, com
sensível impacto na formação de gerações de sanitaristas, fato que torna
por vezes mais difícil avaliar a importância da cooperação
intergovernamental e interamericana sob liderança da OPAS. Certamente, o
melhor caminho não é estabelecer comparação entre esses organismos,
de natureza diversa, mas situar o tema da cooperação interamericana em
uma moldura mais ampla que permita considerar, no plano macro-socio¬
lógico, as mudanças na posição do governo norte-americano e suas implicações
para a OPAS, e, no plano micro-sociológico, a formação e trajetória
de atores sociais com papel destacado em todos esses organismos e na
história da saúde no Brasil.

No que se refere às relações interamericanas, uma importante
característica do período foi a mudança do padrão de relacionamento
que, desde o início, marcara as atividades da Oficina Sanitária Pan-Ame¬
ricana: sua subordinação à política de saúde do governo norte-americano.
É possível indicar uma fase de transição que, posteriormente, implicaria
maior presença dos países latino-americanos na gestão da OPAS, O
que se expressou na eleição do chileno Abrahan Horwitz para o cargo de
diretor geral em 1958.
Para a análise, ainda que breve, da gestão de Fred Soper como
diretor da OPAS, é necessário considerar essa dimensão e, também, um segundo
fato, este mais destacado nos balanços históricos: a criação da OMS
em 1946.

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